Oi! Este texto tem como objetivo a interação entre a revista e o seu público. Para tal, fizemos uma texto e deixamos o final para os nossos leitores.
Quem?
Maar
estava em seu gabinete pensando
sobre a sua vida e em como estava arriscando-a, mesmo assim, ligou a escuta
para espionar seus alvos.
O que
era engraçado, era que todos acreditavam em seu potencial como militar. Na
verdade ele não simpatizava com a causa, era mais um
revolucionário. Uma coisa que poucos sabiam.
Aquele
dia estava ruim para ele. Ouviu pouco ou quase nada da conversa. Porém, conseguiu reconhecer a voz de Ana e de seu marido, no entanto, o teor do assunto
passou intocável. (...)
Bateram
à porta. Antes de abrir, pediu para a pessoa esperar e guardou
todos os aparelhos de espionagem que tinha. Depois, respirou fundo foi até a porta
e a abriu dizendo:
-
Sim?
-
Coronel, o general Jean Leão, está te esperando na sala dele!
-
Obrigado! Dispensado!
... Maar não gostava de falar, respirar e estar no mesmo
ambiente que o general e,
para piorar, o major Eurides Matte, que era cria e reflexo do coronel também
estava lá. Entretanto, de
jeito nenhum iria demostrar tamanha fraqueza. Ao invés disto mostrou respeito e
admiração, sentimentos estes que ele definitivamente não nutria por eles.
-
À vontade!
Deste
modo o coronel saiu da posição de sentido.
-
Coronel! Precisamos que nos ajude em uma coisa!
Fingindo
estar honrado fala:
-
Será uma honra!
-
Partindo do ponto que sua família é tradicionalista, e como tão novo já chegou à
patente de coronel! Fato admirável! -
fala o major Eurides Matte.
Maar
percebeu que a frase apesar do que foi dito, não continha o sentimento, ela foi
falada com descaso e isto o incomodou.
-
Queremos sua opinião! (continua
a falar o major) - Como o
coronel lidaria com os manifestantes?
Disfarçando
o nervosismo ele responde:
- Eu...
(respira)... Caçaria os lideres deles! Mataria todos e deixaria que eles
encontrassem os corpos mutilados! E
torturaria outros membros do grupo com menos valor ainda assim importantes deixando eles quase loucos e também os soltaria para que fossem encontrados
e passassem para os outros todo o horror, que
eles poderiam e iriam sentir se continuassem a ir contra a moral e os bons
costumes!
-
Gosto do seu método de pensar e irei refletir! Muito obrigado, pode se retira! - fala general.
Maar
presta continência e sai da sala com pressa e preocupado.
Tinha que se acalmar. Sua
vida dependia do seu autocontrole.
Entrou no banheiro e
trancou-se para se recuperar. Lá respirou fundo várias vezes. Pegou o celular e mandou uma mensagem para seu contato. “Meu
amor estou com saudades! Vamos nos encontrar? No nosso castelo, às 23h11min! Te amo!”. A
resposta, chegou segundos depois. “Talvez, eu passe por lá. PS: leve o vinho!
Para sempre sua… saudades!”. Ele esperou
mais um pouco e voltou para sua sala.
Um
pouco depois de Maar ser dispensado o general e o major conversam. Desconfiado o major disse:
-
Não sei não! Ele ficou um pouco nervoso demais, creio eu!
-
Também achei isto, General! Não confio nele!
-
Obviamente, o senhor sabe
para onde ele está indo? Ou estou enganado? (levantando uma sobrancelha).
O
major Matte se limitou a sorri, presta continência e sai da sala... O major sabia onde os dois iam se
encontrar, não havia
variação, sempre no mesmo quarto e na
mesma hora, sempre. Então já havia preparado tudo para o encontro dos
pompinhos. Quando o coronel chegou ao motel o major estava pronto assistindo ao
encontro... Antes de entrar Maar bateu na porta
três vezes rapidamente e entrou, trancando a porta em seguida. E colocou a
cadeira que estava próxima na maçaneta para travar a passagem. Ela estava lá, de novo o
mesmo ciclo, ela sempre chegava primeiro.
Ela era uma mulher linda e
assim, que ele chegou se levantou para beijo, não disseram nada um pro outro
além de se beijarem longamente e transarem duas vezes, afinal, pra que serve um
motel? Quando terminaram
finalmente conversaram:
-
O que você quer de mim?
-
Precisa sair da cidade!
-
E qual seria o motivo?
-
Meus superiores, finalmente vão agir pessoalmente! E eles não serão nada bons!
-
Eu não tenho medo! Não, irei me esconder!
-
Eles, me perguntaram como eu procederia…
-
E o que falou?
-
A verdade! Que caçaria e mataria os líderes e torturarias os outros!
-
Simples assim?
-
Simples assim!
-
Mas, o que realmente está lhe incomodando?
-
Se eles estão me perguntando como devem agir é porque, muito provavelmente eles
já sabem quem são os líderes!
Preocupada ela pergunta:
-
Isto é verdade?
-
Como eu já lhe disse é muito provável! É quase certeza!
-
Amanhã teremos uma reunião,
contarei a eles o que me disse!
Era
mentira, a reunião seria na mesma noite logo depois dela ir embora. De novo o
ciclo, quando marcavam um encontro ela marcava uma reunião com os seus companheiros,
Maar sabia disto e não disse nada a respeito.
- Conseguiu
averigua o lugar onde
será a votação?
-
Não!
Não
conversaram mais. A despedida foi singela,
apenas um selinho e
tchau. O major foi o último a ir
embora feliz. Tinha que falar tudo que descobriu.
Estava rindo o caminho de volta, ele finalmente
tinha pegado sua nova caça. Esta não tinha sido a primeira noite
dele espionando o coronel, só que, era primeira que conseguia uma prova
concreta.
Ao
sair do motel, a companheira de Maar vai direto para casa de uma amiga.
Onde um grupo de pessoas estava esperando as notícias.
Eles não ficaram felizes com as novidades, discutiram e depois de um tempo
decidiram acaba a reunião. Ficaram apenas, cinco pessoas para trás. Elas fizeram um plano onde
iriam sequestrar o comandante e descobrir se ele falava a verdade! Dentre elas
estava Ana, que não acreditou em nada
do que Maar lhe contou.
Em
quanto isto, o major contou tudo para seu general que decidiu que não deixaria
Maar se livrar sem se arrepende muito.
No
dia seguinte, quando o comandante estava indo trabalhar uma
caminhonete passou o sinal vermelho e bateu em seu
carro, ele não conseguiu evita o choque, seu carro roda e colide com um poste
do lado do carona, o coronel bate a cabeça no volante e desmaia.
Quando
acordou Maar estava algemado na parede com frio, fome, sede e uma baita dor de
cabeça. Tinha uma mesa mais à frente havia uma pessoa sentada, que estava protegida
pela escuridão, entretanto o coronel reconheceu a voz seu coração acelerou, sua
respiração ficou mais rarefeita e os olhos demonstravam medo…
-
Coronel, você irá nos dizer tudo que queremos sabe! (ri).
Agora a nossa parte termina aqui, esperamos pelo seu final! Nos mantem!
BOA SORTE! .
texto de Denise M. Souza